segunda-feira, 3 de junho de 2013


Um novo inesperado.



Não Acredito em amor à primeira vista, muito menos em paixão repentina.
Uma mãozinha do destino quem sabe?

Uma mão estendida, um convite para dançar...
Uma conversa rápida, um entrosamento fantástico.
Um beijo roubado, um pedido de levar em casa.
Uma conversa no banco da praça, uma verdade diferente.
Um olhar falante, uma descrição de simplicidade.
Um amanhecer atípico, um sorriso junto com o sol.
Um "posso te ver depois", uma ligação no dia seguinte.
Um pedido de namoro, um "eu aceito!".

Coincidência ou não, um novo sentimento apareceu, aquele frio na barriga surgiu...

Se isso é paixão?
Não sei, o tempo se encarregará de responder...

Se foi rápido demais?
Não se cronometra sentimentos...

Se a vida surpreende?
Sem dúvida!

Por Vanessa Morais

domingo, 19 de maio de 2013


Vale a pena?


Sempre estamos dando novas chances para a vida, para as pessoas, tentando novamente, repetindo só mais uma vez.


Todos nós estamos sujeitos a errar e com isso também sujeitos a perder a confiança de alguém, afinal somos humanos.

Conceder uma segunda chance pode valer a pena sim, mas quando a situação e pessoa em questão valem a pena.

O cuidado de não se machucar novamente é redobrado, como se estivesse brincando de campo minado, alerta a qualquer detalhe.

Tentando a todo tempo modificar uma história mal resolvida, com participação de um terceiro integrante chamado medo.

É difícil restabelecer a confiança se o botão do amor não estiver acionado.

Segundas chances também podem funcionar, para que generalizar?

As pessoas mudam...

Resta saber se elas saberão aproveitar uma nova chance.

Se estarão dispostas a reconquistar o que perderam.  

E disponíveis a reparar o que deixaram quebrar.

Se vale a pena, por que não?

Só não se esqueça de consultar o seu amor próprio.

Por Vanessa Morais

terça-feira, 16 de abril de 2013


O tempo e a distância.













Dizem que o tempo cura tudo e que ele nos faz esquecer o passado.
E quando não te deixam esquecer?

Porque a todo tempo se tem vestígios de uma dor ainda tão presente.
Porque uma culpa que você não tem, te perturba.

A impotência de querer mudar uma situação e não poder;
O desespero de uma alma aflita e angustiada;
O perceber que os dias passam e o lugar é o mesmo.
Não, para isso o tempo não tem cura.

O tempo ainda não percebeu que ele precisa de uma parceria com a distância.
Que ele por si só não tem força suficiente para curar.

A distância proporciona alivio imediato.
O tempo é um método terapêutico.
A distância nos deixa dormir.
O tempo é bem próximo da ansiedade.
A distância nos deixa ficar longe da dor.
O tempo sempre espera que ela passe.

A ferida precisa ser limpa.
O tempo certamente se encarregará,
Mas neste momento o remédio é a distância.

Por Vanessa Morais

domingo, 7 de abril de 2013


A Encenação que não permite ensaios.


A vida é mesmo uma dádiva preciosa de Deus.

É como escrever uma história, mas sem borracha.

Quando se erra, você tem oportunidade de reescrever, apagar não!

Existem marcas que ficarão para sempre, algo quase inevitável.

Você é o autor e ao mesmo tempo o protagonista.

Ao longo do enredo contracenamos com inúmeros personagens.  Alguns ficarão por longas datas, outros não. Também tem aqueles que precisam sair da trama por uns capítulos, mas o ‘Coautor Tempo’, os traz de volta e reconfigura o cenário.

O espaço é importante, um lugar pode se tornar mágico, por mais simples que ele seja.

O narrador-onisciente ‘Destino’, sempre sabe o que vai acontecer mais na frente, ele já tem planos traçados e faz tudo parecer coincidência.

Em trechos difíceis é necessário abrir parênteses para certas reflexões.

O clímax - o objetivo principal - é ser Feliz!

Construa sua história com elementos reais, não use máscaras, independentemente do que os expectadores pensem da sua narrativa, o que importa mesmo é viver do jeito que te faz bem, sem medo da crítica.

E o ponto final, a gente deixa por conta do Dono do presente que chamamos de vida.  

Por Vanessa Morais

sexta-feira, 29 de março de 2013


Inquietudes da Alma.



Estou presa a uma corda curta.
Tornando-me presa fácil para o futuro.
A cada novo impulso, somente mais um suspiro.
Quero pular ou chutar, que o peso seja suportado.

A corda é forte e o desejo também.
Preciso que o telhado também.
A dor virá e passará.
Depois do salto.
 
Penso que posso mudar.
Que mudança faria?
Sonhos por realizar.
Alma sempre aflita hospedaria.

Poderia até ser mais brando.
Não menos que a dor que há.
Poderia colocá-la para sonhar.
E fazer a dor dançar.

Escolher faz o tempo passar.
Não posso mais esperar.
Decisão a tomar.
E então terminar.

Por Vanessa Morais

segunda-feira, 11 de março de 2013

Parte de mim


Me pego sempre pensando em você. 
Apesar de tanto tempo seu rosto ainda é presente. 
Que loucura sentir seu cheiro pelos cantos, 
chega a ser mutilador assistir nossos momentos em minha mente.

A verdade é que não te esqueci,
talvez não queira...

Te encontro nos meus sonhos, 
na rua acordada confundo alguém com você
e nas fotografias seu olhar parece até falar comigo.

Grandes marcas demoram a passar e talvez nunca passem.
Te amei de verdade, dei o melhor de mim.

Hoje entendo que a saudade não é somente sua,
mas sim dos momentos que me fizeram feliz
e de como fui amada e acarinhada enquanto estávamos juntos.

Os momentos se foram, não irão voltar nunca mais,
no entanto a lembrança sempre existirá.
Lembrarei de algo bom que um dia fez parte de mim.

Por Vanessa Morais

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ADVERSIDADES


Sabe aqueles dias que não se tem vontade de fazer nada?
Pois é! Assim estou eu.
Adoro escrever, porque sempre fui melhor me expressando por meio de caneta e papel do que verbalmente.
    
    Porém...
        Estou sem estimulo nesses últimos dias para escrever sobre algo especifico.

Um turbilhão de pensamentos em minha mente estão mal ordenados e fico perdida em mim mesma tentando encontrar um motivo aparente que me faça estar assim.

    Mas...
        Não, Não consigo!

Não consigo me mexer. É como se estivesse morrendo por dentro, literalmente congelada. Aqui já não é mais como era antes. A dor virou hóspede, o medo um visitante constante e a solidão companheira.

    Todavia...
        Ainda me resta esperança!

Que seja uma fase difícil, que passe logo, que eu sinta vontade de viver como antes, sem medo de me arriscar e tentar ser feliz.

Tomarei a liberdade de acrescentar em parenteses à frase de Clarice Lispector:
"A unica verdade é que vivo. Sinceramente eu vivo (no entanto, um dia por vez). Quem sou? Bem, isso já é demais..."

Por Vanessa Morais