terça-feira, 16 de abril de 2013


O tempo e a distância.













Dizem que o tempo cura tudo e que ele nos faz esquecer o passado.
E quando não te deixam esquecer?

Porque a todo tempo se tem vestígios de uma dor ainda tão presente.
Porque uma culpa que você não tem, te perturba.

A impotência de querer mudar uma situação e não poder;
O desespero de uma alma aflita e angustiada;
O perceber que os dias passam e o lugar é o mesmo.
Não, para isso o tempo não tem cura.

O tempo ainda não percebeu que ele precisa de uma parceria com a distância.
Que ele por si só não tem força suficiente para curar.

A distância proporciona alivio imediato.
O tempo é um método terapêutico.
A distância nos deixa dormir.
O tempo é bem próximo da ansiedade.
A distância nos deixa ficar longe da dor.
O tempo sempre espera que ela passe.

A ferida precisa ser limpa.
O tempo certamente se encarregará,
Mas neste momento o remédio é a distância.

Por Vanessa Morais

domingo, 7 de abril de 2013


A Encenação que não permite ensaios.


A vida é mesmo uma dádiva preciosa de Deus.

É como escrever uma história, mas sem borracha.

Quando se erra, você tem oportunidade de reescrever, apagar não!

Existem marcas que ficarão para sempre, algo quase inevitável.

Você é o autor e ao mesmo tempo o protagonista.

Ao longo do enredo contracenamos com inúmeros personagens.  Alguns ficarão por longas datas, outros não. Também tem aqueles que precisam sair da trama por uns capítulos, mas o ‘Coautor Tempo’, os traz de volta e reconfigura o cenário.

O espaço é importante, um lugar pode se tornar mágico, por mais simples que ele seja.

O narrador-onisciente ‘Destino’, sempre sabe o que vai acontecer mais na frente, ele já tem planos traçados e faz tudo parecer coincidência.

Em trechos difíceis é necessário abrir parênteses para certas reflexões.

O clímax - o objetivo principal - é ser Feliz!

Construa sua história com elementos reais, não use máscaras, independentemente do que os expectadores pensem da sua narrativa, o que importa mesmo é viver do jeito que te faz bem, sem medo da crítica.

E o ponto final, a gente deixa por conta do Dono do presente que chamamos de vida.  

Por Vanessa Morais