domingo, 30 de dezembro de 2018


30 de dezembro


Hoje é meu aniversário, faço 30 anos de existência. (não tenho problema algum com minha idade. Geralmente as pessoas pensam ao contrário)
Depois de sete meses sem lançar algumas palavras no papel, hoje resolvi escrever como forma de materializar meus pensamentos, minhas reflexões, mais uma vez.
E porque não escrever hoje? Já que as palavras são meu maior presente, são presença.
Em 30 anos de existência meu maior medo continua sendo viver uma vida que não se vale a pena viver.
Amo minha família, tenho poucos e bons amigos e na caminhada que me propus a fazer tive o privilégio de encontrar muita gente boa, gente do bem. E meu coração se enche de gratidão por isso. Essa é a palavra: gratidão!
Acho que com 30 anos a gente começa a se perdoar com mais facilidade. Hoje é um dia em que peço perdão a mim mesma. Por não olhar um pouco mais pra mim; por não me permitir experienciar meus sentimentos; por sempre dizer sim pra quase tudo/todos, quando na verdade queria dizer não; por ter medo do que aquele outro iria pensar...
Ahh, bobinha... Quantas borboletas precisaram morrer pra você chegar até aqui, quantas voltas ao casulo.
Ninguém é perfeito, sei que não vou conseguir ser eu mesma em todos os momentos, mas venho lutando comigo mesmo pra isso, na tentativa de não viver esse breve espaço de tempo nessa existência material de forma infeliz e medíocre. Rindo por fora e morrendo por dentro.

Hoje recebi algumas mensagens, ri, chorei, dancei forró, assisti um filme legal, li algumas páginas do livro do Fred Elboni, dormi, cantei parabéns mentalmente e cá estou escrevendo...
Dentre algumas mensagens, uma frase em comum me chamou atenção: ”Aproveite seu dia”. Aproveitar o dia é sempre muito subjetivo, mas imagino que as pessoas desejam isso no intuito de que você passe o dia fazendo coisas que te deixem feliz... Bom, não sei se tudo que fiz no “meu dia” é aproveitável.
Aí eu penso: Do que vale a pena “aproveitar” esse dia de dezembro se não estiver aproveitando todos os outros dias?

Muita luz!

[Maria Vanessa Morais]       

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